Estações que regem a vida
estações que ferem e sangram
e logo estancam a ferida,
momento chegada e partida
A roda da vida traz os dias
em que a chuva interrompe o sol
rápida e traiçoeira lida
navegante buscando o farol
Então vêm os dias nublados
o sol e as núvens dão-se as mãos
caem os sonhos qual folhas
amareladas pelo desgosto dos "nãos"
Segue a linha através do tempo
o gélido úmido ar congela adentro
talvez o sol esteja ainda lá, porém fraco
os dias em que a luz não nos traz vida
Vêm então a bonança das cores
a alegria começa a nascer das dores
apesar de não esquecermos jamais das feridas
outrora abertas e estancadas, agora jazidas
Daí retornam os dias de calor
que vez por outra a chuva invade
alternando nos dias ápice e torpor
e não fazemos nós nenhum alarde
Melodia Noturna
estações que ferem e sangram
e logo estancam a ferida,
momento chegada e partida
A roda da vida traz os dias
em que a chuva interrompe o sol
rápida e traiçoeira lida
navegante buscando o farol
Então vêm os dias nublados
o sol e as núvens dão-se as mãos
caem os sonhos qual folhas
amareladas pelo desgosto dos "nãos"
Segue a linha através do tempo
o gélido úmido ar congela adentro
talvez o sol esteja ainda lá, porém fraco
os dias em que a luz não nos traz vida
Vêm então a bonança das cores
a alegria começa a nascer das dores
apesar de não esquecermos jamais das feridas
outrora abertas e estancadas, agora jazidas
Daí retornam os dias de calor
que vez por outra a chuva invade
alternando nos dias ápice e torpor
e não fazemos nós nenhum alarde
Melodia Noturna