quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Inominável


Chegamos ao fim, ou eu volto ao começo?

Não é tão ruim viver do avesso.

Te vi sorrir e chorar, te vi desesperar.

Participei dos teus planos, mesmo sem me tocar.

Me afoguei em enganos ao vê-lo se afastar.

E mais uma vez cá estamos, distantes nos pondo a pensar.

Entre deja-vus e profecias eu pereço,

Na tua imagem a atormentar no que me pareço.

Estamos realmente tão distantes?

Não tivemos provas o bastante?

Agora enxergo a realidade, tão clara e luminosa verdade

Não chegamos ao fim, tampouco volto ao começo.

A história segue seu curso à frente, mesmo que pareça o avesso.



Melodia Noturna

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Abraço Noturno


Venha a mim em astral
E assista-me em sono profundo
Vestida em beleza cotidiana real
Na masmorra que me escondo no escuro.

Os lençóis perfumados de jasmim
Tocam a pele fria em doce alento
Venha meu principe até mim
Silencioso nas asas do vento.

Abraça-me como tua princesa
As mãos nas costas demosntram sua ação
Leve-me a teu peito com a certeza
De que não bate em seu peito um só coração.

Confundam-se os batimentos desordenados
Os meu calmos como plumas a voar
Os teus junto dos meus agora encontrados
Pelo tempo unidos a se acomodar.

Enquanto isso eu sonho levemente
Porém não és capaz de me acordar
Meu principe me visita novamente
Suave para não me despertar.

Depois me deite como antes me encontrou
E na cabeceira vigia os sonhos meus
Pois meu querido nunca me despertou
Mesmo na hora de dizer adeus.

Melodia Noturna