Pobre de ti, minh´alma ferida
Mal sabes da sujeira
e da maldade da vida.
Pobre de mim. oh criatura atormentada,
nem reconheço-me ao espelho
de tão desfigurada.
Os problemas que atravessam os dias
atravessam-me o peito em anos
e dão-me ao rosto as marcas tardias.
Os olhos já não procuram os céus
dos ouvidos ja não entra a melodia
e da boca me amarga o fel.
Piedade Senhor da alma ferida,
do ser atormentado e caído
que avista a linha finda.
Melodia Noturna
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